SEGUNDO A BIBLIA SAGRADA...
Nefilin deriva do hebraico, que significa desertores, caídos, derrubados, e, do derivado do idioma Aramaico Nephila tem a designação daqueles que vieram da constelação de Órion, que entre os Hebreus era tido como o anjo Shemhazai, ou Semyaza, assim como relatado no livro de Enoque.

A
história dos Anjos Caídos é um desses eventos que aparece em quase
todas as civilizações da antiguidade. Faz parte da mitologia hindu,
judaica, sumeriana, inca... Sempre me chamou atenção tudo que envolve
esse evento bizarro onde criaturas celestiais descem a terra, como o
nome diz, e tomam pra si as humanas que eram belas aos olhos deles
naquela época...
Antes
de desenvolvermos qualquer teoria a respeito de quem eram os anjos
caídos e o porquê desta atitude ser tão condenável aos olhos dos deuses
ou de Deus, é necessário fazer rápida passagem por todas as histórias
que descrevem esse evento trágico e decisivo para humanidade.
Lembrando
que mito, ao contrário do que muitos pensam, não são estórias
inventadas aleatoriamente e de pouco valor na elucidação da nossa
gênese ou teoria de como tudo começou. Muito pelo contrário o mito é a
forma ou formato da expressão de um povo sobre acontecimentos reais,
sendo de menor importância a veracidade de cada detalhe contado no
mito. O interessante é deter-se na forma, nos arquétipos que nada mais
são que a visão ou o olhar de um povo sobre eventos reais de sua
história.
Partindo do princípio de que o mito é um registro válido e importante é interessant
e
apurar o olhar e tentar analisar quais os pontos em comum nesses
mitos de diferentes povos que relatam o mesmo acontecimento (cada um a
sua maneira), neste caso o evento dos anjos caídos, ou os neflins que
vem ao planeta Terra e quebram as regras tendo relações com as filhas
dos homens, gerando inclusive uma raça híbrida, seres de grande
estatura descritos na bíblia como gigantes sem moral e perversos.
Vindo mais tarde a ser o motivo da ira de YAVEH que varreu a
humanidade da Terra mandando o dilúvio também descrito em todos esses
povos.

No
Livro (apócrifo) de Enoque é descrito com detalhes todo o desenrolar
da desgraça que se abateu a esse grupo de seres, que por hora
chamaremos de celestiais, liderados por Samyaza, um anjo de grande
poder que liderou a rebelião e deste grupo de anjos e não LUCIFER.
A
palavra Lúcifer, do latim Lux + fero = que traz luz é citado na
Vulgata (versículo 12 cap. 14 Isaias) Mas na tradução das bíblias grega
e hebraica esse nome não aparece , vej
a
na tradução correta: “Como caíste do céu, estrela filha da manhã.
Foste atirada na Terra como vendedora das nações” e São Gerônimo a
reescreve desta forma: "quomodo cecidisti de caelo LUCIFER (astro
brilhante, ou luz matutina) qui mane oriebaris corruisti in terram qui
vulnerabas gentes".

Fica evidente que o termo é latino e lançado por São Gerônimo quando da tradução da Vulgata.
Essa
correção é necessária para que possamos abandonar um pouco a
interpretação religiosa que se utilizou deste evento para criar ou dar
explicação do bem e do mal, colocando Lúcifer como o anjo caído
(moralmente) que desafiando a Deus tornou-se Satanás ou Diabo ou
qualquer dos diversos nomes dados a este ser que sendo quase perfeito,
decaiu, involuiu, degradando-se a ponto de tornar-se o próprio mal e
causador de toda iniquidade. Da mesma os outros anjos decaídos
tornaram-se os demônios, espíritos sem moral e atormentadores do homem.
Porém isto nada mais é que uma interpretação conveniente para a igreja
e vigente até hoje nos meios religiosos.
que nos interessa, como já foi dito é juntar os pontos, linkar as
informações contidas nos vários relatos de outros povos e assim
encontrar elementos parecidos, quem sabe assim podemos chegar a
vislumbrar o que realmente pode estar por trás do episódio dos anjos
caídos.
O
Dilúvio é relatado, segundo Antropólogos, em centenas de povos e
culturas diferentes do mundo é descrito em fontes americanas,
asiáticas, sumérias, assírias, egípcias e persas, entre outras, de
forma semelhante ao episódio bíblico.

O
Deus Inca Viracocha teria mandado o dilúvio para acabar com uma raça
de gigantes (neflins) e após este evento teria designado a repovoação
da Terra a dois irmãos.
No
Dilúvio Maia, deuses após criarem seres para povoar a Terra, percebem
que estes seres eram arrogantes, não obedientes e insatisfeitos
mandaram o dilúvio para acabar com essa raça de seres (não poupando
nenhum deles)
No
Dilúvio Sumeriano, o grande Gilgamesh semideus em suas andanças em
busca da imortalidade encontra a Utnapishtim e sua esposa (únicos
imortais) os quais contam a ele a história do dilúvio (do qual foram
poupados pelo Deus EA), que havia sido mandado pelos deuses para
exterminar com a humanidade desobediente.
No
Dilúvio Grego, Poseidon a mando de deus resolve inundar a terra para
por fim a vida da humanidade que havia aceitado o fogo de prometeu no
Monte Olimpo.
No dilúvio Hindu, nas escrituras védicas da índia, Svayambuva Manu foi avisado sobre o dilúvio por uma encarnação de Vishnu.
Os
elementos em comum sempre são que algum Deus insatisfeito com a raça
de viventes na Terra, resolve por fim a esses seres mandando um
dilúvio, em quase todos os relatos, algum ser é poupado desse castigo
(testemunha que conta os fatos).
Há
um consenso nessas histórias que seres que habitavam o planeta não
obedeciam aos deuses e foi necessário um evento a nível mundial que os
exterminasse, destruindo também quase toda a humanidade.
Interessante
verificar que os tais gigantes, ou seres desobedientes não eram
humanos comuns, já que para destruí-los era necessário destruir junto à
humanidade inteira, portanto não se tratavam de rebeldes comuns.
Bem
e afinal quem eram esses seres, anjos caídos, neflins ou gigantes?
Recorrendo as escrituras bíblicas encontramos uma passagem
interessante, com interpretação dúbia por parte dos teólogos
principalmente:
"Também
vimos ali gigantes, filhos de Enoque, descendentes dos gigantes; e
éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus
olhos. Números 1
3:33"

Eram
como gafanhotos é sempre interpretado como se referindo a quantidade,
porém o mais provável é que fosse quanto à aparência desse seres
(diferentes na sua aparência). O termo Neflim é traduzido como gigante,
porém analisando esta passagem podemos ver que o termo Neflim não é
adjetivo para designar o tamanho desses seres:
"E
infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A
terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus
moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
Números 13:32"
Comparando
essas duas passagens nota-se que Neflins e homens de grande estatura
são dois tipos de seres, se não fosse assim porque a diferença na
designação desses seres, nessas duas passagens.
Além
disso, temos esta outra passagem, de tradução que omite a
diferenciação entre os vários seres que habitavam aqui naquela época.
Vejam a diferença:
"Também
essa foi considerada terra de gigantes; antes nela habitavam
gigantes, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e
numeroso, e alto, como os gigantes; e o SENHOR os destruiu de diante
dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar;
Deuteronômio 2:21"
A tradução como originalmente escrita:
"Também
essa foi considerada terra dos Rephaim; os Rephaim habitavam ali
anteriormente, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e
numeroso, e alto, como os Anaquins e o SENHOR os destruiu de diante dos
amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar;
Deuteronômio 2:21"
Ao
traduzir tudo como gigantes, perde-se uma informação crucial: de que
havia mais de uma raça de seres, diferente dos humanos, habitando
nosso planeta.
Zacharia Sitchin, pesquisador e especialist
a
de escrita cuneiforme dedicou sua vida a tradução das tabuinhas
sumerianas, povo que descreve a saga de seres alienígenas oriundos de
um planeta Nibiru, que aqui chegaram em busca de um mineral (ouro) para
salvar a degradação da atmosfera de seu planeta. Estes seres, os
Anunnakis, exímios geneticistas precisaram criar uma raça de seres que
os servissem no trabalho de mineração e para isso misturaram seu
próprio DNA com o do símio que habitava o planeta para criar o homem.
Toda a saga dos Anunnakis é descrita nas tabuinhas sumérias com
precisão de detalhes, o povo sumeriano considerava os Anunnakis os
deuses criadores, os que do seu vieram. Na bíblia encontramos a
correspondência nos Elohim palavra que designa o criador, mas que está
no plural, portanto criadores.

Os
neflins seriam segundo as traduções de Sitchin, fruto do cruzamento
de alguns Anunnakis com as humanas, onde retornamos ao episódio dos
anjos caídos.
Para
mim fica muito claro que anjos caídos nada mais são que seres
advindos do espaço, divinizados e contados em forma de mitos por todos
os povos e culturas. Nada mais natural que interpretar desta forma.
Inconcebível para o homem simples e tacanho descrever seres de alta
tecnologia que chegaram aqui numa época em que nem a roda existia, o
que dizer espaçonaves e toda tecnologia que cercava estes seres que
chegaram como criadores e colonizadores aqui no planeta.
Poré
m
ouso dizer que não foram só os Anunnakis que habitaram a Terra nessa
época primordial, outras raças parecem ter passado por aqui. Os
Anunnakis criaram o homem a sua semelhança, portanto aspecto humanóide.
Porém há inúmeros registros de outro tipo de ser, também vastamente
descrito em toda a mitologia, que são seres de aspecto mais bizarro,
geralmente reptóide, descrito em várias culturas como o povo Serpente,
ou dragão. Este povo pode ter habitado o planeta até anterior aos
Anunnakis, ter sido tão ou mais avançado tecnologicamente e que por
algum motivo não deixou descendência, como foi o caso dos Anunnakis.

Sobre
esse assunto há varias teorias, a grande maioria especulativa e não
conclusiva, sendo a mais difundida de todas a do canalizador David
Icke, que se autodenomina contatado ou escolhido, e que através de
revelações foi informado que uma raça reptiliana vive ainda aqui na
Terra em mundos subterrâneos, ligadas a algumas famílias detentoras do
poder atual. Alex Collier, outro famoso canalizador, também se
denomina contatado e apregoa que essa raça de
reptilianos é maligna, carnívora e é responsável pelo desaparecimento de crianças e pessoas por todo o mundo.
Tirando
o excesso de especulação e fantasia que cerca o assunto, não podemos
ignorar que são centenas de registros em centenas de culturas que
falam desse povo de aparência híbrida meio humano, meio réptil.

Artigo extraido do blog do celio siqueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário